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Delmiro Gouveia,27/04/2024

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Zelensky acusa Putin de tentar culpar a Ucrânia pelo ataque em Moscou

Pelo menos 133 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas. Onze pessoas foram presas, incluindo quatro atiradores.


Zelensky acusa Putin de tentar culpar a Ucrânia pelo ataque em Moscou Zelensky fala à população durante aniversário de 2 anos da guerra na Ucrânia, no campo de aviação de Hostomel Divulgação/Volodymyr Zelensy

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que o presidente russo Vladimir Putin, a quem chamou de “desprezível”, esperou a noite toda antes de se dirigir publicamente aos russos, apenas para acusar a Ucrânia de uma participação no ataque terrorista a uma sala de concertos perto de Moscou, que deixou mais de 100 mortos.

No sábado (23), Putin disse ao povo russo que os responsáveis pelo ataque à sala de concertos de Crocus “tentaram se esconder e se mudaram para a Ucrânia, onde, de acordo com dados preliminares, uma brecha foi preparada para eles do lado ucraniano para que pudessem atravessar a fronteira.”

Zelensky e vários funcionários ucranianos negaram veementemente que a Ucrânia tenha qualquer tipo de envolvimento no ataque.

Em seu discurso noturno, Zelensky também disse que os russos “foram para a Ucrânia, queimaram suas cidades – e tentam culpar a Ucrânia.”

Zelensky acrescentou que, se o povo russo “não fizer perguntas às suas agências de segurança e inteligência, Putin tentará transformar tal situação em vantagem pessoal novamente.”

Mais informações

O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque na Rússia, de acordo com um breve comunicado publicado pela agência de notícias afiliada ao grupo, a Amaq, no Telegram, na sexta-feira (22). O Estado Islâmico não forneceu evidências para apoiar a alegação, mas no sábado, publicou um vídeo em seu canal no Telegram que diz ser do ataque à casa de concertos.

No início desta semana, Putin rejeitou os avisos da embaixada dos EUA de que poderia haver ataques terroristas a grandes grupos, dizendo ao Serviço Federal de Segurança (FSB) que os avisos da embaixada eram “provocativos” e “uma total chantagem.”




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