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Delmiro Gouveia,05/02/2025

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Cuidadoras de crianças com necessidades especiais recebiam “salário” de R$: 500 reais em Inajá/PE

Pagamento era realizado em cheques entregues por diretores escolares. Profissionais cobram a quitação de dois meses não pagos em 2024, enquanto a prefeitura culpa banco por atraso.

Ivaldo Moura
Cuidadoras de crianças com necessidades especiais recebiam “salário” de R$: 500 reais em Inajá/PE
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Um grupo de servidoras do município de Inajá no sertão do Estado de Pernambuco, lotadas na Secretaria Municipal de Educação ocupando a função de Auxiliares de Sala com a missão de cuidar de crianças com necessidades especiais, procurou o Portal Editora Guia Mais para denunciar a precarização salarial e o atraso no pagamento pela gestão do prefeito Marcelo de Alberto (Republicanos).

De acordo com a representante do grupo que optou por não se identificar temendo represálias e perseguição política, a atual gestão municipal (reeleita), não pagou os salários de Novembro e Dezembro/2024 e que estes salários correspondiam a míseros R$: 500 reais mensais que eram pagos por cheques, entregues pelos diretores escolares e compensados no comércio local. “Quando vamos perguntar do pagamento a resposta é sempre a mesma... Não sabemos! E agora piorou, pois até o grupo da escola onde cobrávamos informações, foi desfeito”, disse a denunciante.

O que diz a prefeitura

Em contato com o filho do prefeito Jonatas Anderson, que é apontado como o gestor financeiro (de fato) da prefeitura, o dinheiro para pagamento das cuidadoras está em conta, mas por um problema do banco na liberação dos cheques o débito ainda não pode ser quitado. O problema estaria na mudança de senha e que por esse motivo não dependeria da gestão a solução do caso. Todavia, Jonatas apesar de reconhecer o débito do município para com as servidoras, afirmou que este só seria de um mês que deveria ter sido pago no dia 10 de Janeiro deste ano (2025). Perguntado sobre a precarização salarial de pagamentos irrisórios de R$: 500 reais (menos de 1/3 do salário mínimo vigente) e que eram pagos em cheque entregues pelos diretores escolares, Jonatas desconversou.



 

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