Mata Grande: Emendas modificativas ao orçamento afetam a autonomia do governo municipal
Prefeita terá que pedir autorização a Câmara para remanejamento de recursos do orçamento e para eventuais pedidos de empréstimos bancários
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A Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Mata Grande/AL realizada nesta terça-feira (11) deu o que falar, afinal de contas, foi a sessão que finalmente deu por encerrada a novela do Orçamento Municipal/2025 estipulado em R$: 231 milhões de reais, quase R$: 70 milhões a mais que o orçamento do ano anterior (2024).
Todavia, o falatório, ou melhor, a repercussão, não se deu apenas pela aprovação do orçamento, mas principalmente pela aprovação das emendas modificativas apresentadas pela oposição e consequentemente aprovadas por unanimidade. Acontece que, antes da aprovação, as emendas foram apresentadas sem que o público presente a sessão soubesse do que se tratava cada uma delas, pois governo e oposição já haviam discutido internamente e decidido pela dispensa da leitura em plenário na hora da votação.
A repercussão foi imediata, a população presente logo questionou o que estava sendo aprovado, mas não adiantou, as emendas foram aprovadas junto com o orçamento sem que ninguém soubesse seu conteúdo. Coube então ao trabalho de bastidores do Portal Editora Guia Mais apurar qual o conteúdo das emendas aprovadas junto ao Presidente da Comissão de Orçamento da Câmara, o Vereador Kleber Malta (PSB) que integra a maioria oposicionista no Parlamento Municipal, e segundo o parlamentar, as emendas aprovadas se resumem aos percentuais de remanejamento de recursos e para autorização de pedido de empréstimos bancários pelo Poder Executivo Municipal.
Em resumo, isso significa que a prefeita Fal Farias (MDA) terá sua autonomia administrativa e financeira afetada, uma vez que irá precisar de autorização da Câmara de Vereadores quanto a utilização da receita orçamentária municipal. Todavia, esse foi o preço que o governo resolveu pagar pela aprovação do orçamento, ou seja, como dito em nossa reportagem anterior, o governo decidiu "cortar o braço para livrar o pescoço".
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