Delegado preso pela PF por forjar provas no caso Kléber Malaquias tem habeas corpus negado
Delegado da Polícia Civil de Alagoas foi indiciado por fraude processual, revelação de sigilo funcional e abuso de autoridade
Em audiência de custódia realizada nesta segunda-feira (23), o Tribunal de Justiça de Alagoas negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa do delegado Daniel Mayer, que foi acusado de forjar provas no inquérito que investiga a morte de Kleber Malaquias, assassinado em julho de 2020, em Rio Largo.
O juiz Alberto Jorge Correia de Barros Lima, que atua como desembargador do TJ de Alagoas foi quem tomou a decisão.
Daniel, que é diretor de Polícia Judiciária da Região 1 (DPJ1), foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MP-AL) por fraude processual, revelação de sigilo funcional e abuso de autoridade.
De acordo com a denúncia, há evidências de que o delegado manipulou provas para direcionar a autoria do homicídio de Kleber Malaquias para o PM Alessandro Fábio da Silva, que foi assassinado a tiros pela companheira, em uma tentativa de inocentar os verdadeiros culpados, em trocas de favores.
A Polícia Federal possui informações que foram anexadas em relatório de que o delegado trocou mensagens com um agente da Polícia Civil, que foi preso no dia 2 de setembro por suspeita de envolvimento na morte de Kleber Malaquias.
Daniel foi preso pela Polícia Federal no dia 18 de setembro e a prisão foi mantida em audiência de custódia nesta segunda-feira (23).
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